A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta quarta-feira (2) contra o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), feito pela vereadora Liana Cristina (PT), de Recife. O órgão argumentou que a parlamentar não tem legitimidade para fazer a solicitação ao Supremo Tribunal Federal (STF) e que não há provas suficientes que justifiquem a detenção do ex-presidente.

A vereadora apresentou a notícia-crime após Bolsonaro convocar apoiadores para um ato no Rio de Janeiro, em março, em defesa da anistia de condenados ou investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo Liana Cristina, a prisão seria necessária para garantir a ordem pública e a instrução processual.

No entanto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que os relatos apresentados não contêm elementos suficientes que caracterizem um ilícito penal. A decisão final sobre o arquivamento do caso caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF.