A diretoria do Maranhão Atlético Clube (MAC) anunciou que está tomando providências formais contra os episódios ocorridos na partida contra o Imperatriz, disputada no último sábado (5), pelo Campeonato Maranhense, no Estádio Frei Epifânio, que terminou empatada por 0 a 0.
De acordo com o presidente do MAC, Carlos Eduardo Dias, o clube vai representar contra o árbitro Maykon Matos, acusando-o de agressão ao atleta Railson e de uma arbitragem desastrosa. Além disso, o clube pretende acionar o Imperatriz por omissão diante de ofensas racistas vindas da torcida contra um jogador do Maranhão. “O atleta foi chamado de macaco por um torcedor. O clube mandante tem o dever de identificar e apresentar o agressor às autoridades, o que não foi feito”, afirmou o dirigente.
Carlos Eduardo informou que o MAC vai juntar imagens da suposta agressão e também do momento em que os jogadores solicitaram ao árbitro que registrasse as ofensas racistas. Segundo o dirigente, o árbitro se recusou a interromper a partida ou tomar providências, mesmo após os apelos de atletas como o goleiro Jean.
O presidente também afirmou que se dirigiu ao Plantão da Polícia após o jogo, mas não encontrou nenhum boletim de ocorrência registrado pelo Imperatriz, dificultando a formalização da denúncia. Imagens dos protestos dos jogadores também serão anexadas ao processo, embora a distância tenha impossibilitado a identificação do torcedor ofensivo.
O MAC ainda vai solicitar à Federação que o árbitro Maykon Matos Nunes não seja mais escalado para apitar partidas do clube, alegando que este já teria prejudicado a equipe em jogos anteriores, como no confronto contra o Moto Club.
A diretoria maranhense reforça que todas as ações seguirão as diretrizes do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e serão protocoladas junto à FMF (Federação Maranhense de Futebol).