O estado do Pará confirmou duas mortes por Mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos) até o dia 23 de abril de 2025, entre 19 casos registrados. Um dos óbitos foi do cantor paraense Gutto Xibatada, que faleceu em Belém após complicações da doença associadas a comorbidades.
A Mpox é uma doença viral transmitida principalmente por contato direto com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos contaminados. Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, fraqueza e linfonodos inchados. Posteriormente, surgem erupções cutâneas que evoluem por estágios: máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas.
O diagnóstico é realizado por meio de teste PCR ou sequenciamento genético de amostras das lesões. O tratamento é sintomático, focado no alívio dos sintomas e prevenção de complicações.
Para prevenção, as autoridades de saúde recomendam:
-
Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
-
Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que apresentem lesões na pele;
-
Não compartilhar objetos pessoais, como roupas de cama, toalhas e utensílios;
-
Isolamento imediato em caso de suspeita ou confirmação da doença.
Existem vacinas aprovadas contra a Mpox, como a Jynneos, autorizada pela Anvisa em 2023. No entanto, a vacinação no Brasil é restrita a grupos específicos, como pessoas imunossuprimidas, profissionais de laboratório e contatos diretos de casos confirmados.
Até 16 de abril de 2025, o Ministério da Saúde registrou 373 casos de Mpox no país. As autoridades reforçam a importância da vigilância e adoção de medidas preventivas para conter a disseminação da doença.