BNDES Lança Edital para Preservação de Biomas com Investimento de Até R$ 250 Milhões
Programa "Floresta Viva 2" busca gestor para projetos de reflorestamento e proteção ambiental em biomas brasileiros
Por Administrador
Publicado em 26/08/2025 10:22
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BNDES lança programa "Floresta Viva 2" com R$ 250 milhões para reflorestamento e proteção de biomas brasileiros, visando gerar renda e proteger a biodiversidade. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

BRASÍLIA – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a abertura do edital para a segunda fase da iniciativa Floresta Viva, com a meta de destinar pelo menos R$ 100 milhões do seu fundo socioambiental para projetos de reflorestamento e preservação. O valor pode ser ampliado para R$ 250 milhões por meio de parcerias com entidades que se unirem ao banco para a restauração florestal. O foco da iniciativa é a recuperação de nascentes e bacias hidrográficas, regulação climática e proteção da biodiversidade com geração de renda.

 

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o programa busca unir a participação social ao compromisso ambiental. "Estamos unindo participação social e compromisso ambiental para recuperar nascentes, fortalecer a biodiversidade e criar oportunidades de renda sustentável para as comunidades locais. Esta iniciativa mostra como o Brasil pode liderar soluções para enfrentar a crise climática e promover o desenvolvimento sustentável com justiça social”, declarou.

 

A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destacou à Agência Brasil que a nova fase se espelha no sucesso do Floresta Viva 1, que alavancou quase R$ 500 milhões, resultando na recuperação de 8,5 mil hectares. O novo edital busca um gestor para intermediar as parcerias e apoiar projetos de restauração ecológica nos biomas Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica, excluindo a Amazônia, que já possui um fundo específico. A expectativa é que o gestor seja contratado a tempo da COP30, em Belém.

 

O Floresta Viva 2 implementará ciclos sucessivos de seleção pública para agilizar a aprovação dos projetos. O programa também prevê a capacitação de organizações sociais de povos tradicionais, assentados da reforma agrária e agricultores familiares. Campello ressaltou a importância de cuidar da Caatinga, que enfrenta processos de desertificação, e dos biomas estratégicos do Cerrado e Pantanal. “Trata-se também de uma agenda econômica para o país, que já tem uma expertise enorme no assunto, com muitas áreas para serem restauradas”, concluiu.

 

Fonte: Agência Brasil

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