A circulação do trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela Vale, foi suspensa nos dias 25 e 26 de setembro, nos dois sentidos da viagem (Parauapebas/São Luís). A decisão foi tomada por questões de segurança, após a interdição da via férrea por um grupo de indígenas no município de Bom Jesus do Tocantins, no Pará.
Esta é a segunda vez em 2025 que o trem de passageiros tem sua operação interrompida na EFC devido a bloqueios. Em março deste ano, a circulação também foi suspensa por alguns dias após protesto de indígenas da etnia Gavião, da Terra Indígena Mãe Maria, também no Pará. Em maio, a suspensão ocorreu por interdição do MST. A frequência de interrupções evidencia a tensão e a necessidade de diálogo em torno da operação da ferrovia na região.
Medidas da Mineradora e Opções para Passageiros
A Vale informou, em nota, que está adotando as medidas cabíveis para garantir a liberação imediata e a segurança operacional da ferrovia. A mineradora também reafirmou seu compromisso com o diálogo e o respeito às pessoas envolvidas na mobilização.
Os passageiros que já haviam adquirido bilhetes para os dias de suspensão têm as seguintes opções:
Remarcar a viagem.
Solicitar o reembolso integral do valor pago.
O prazo para remarcação ou reembolso é de até 30 dias.
Para mais informações sobre a situação ou para realizar os procedimentos de reembolso e remarcação, os passageiros devem entrar em contato com a empresa por meio do canal Alô Vale (0800 285 7000).