Ana Paula e Weverton se posicionam contra impeachment de Moraes; Eliziane ainda indefinida
Senadores maranhenses divergem sobre afastamento de ministro do STF em meio à pressão da direita e movimentações no Congresso.
Por Administrador
Publicado em 04/08/2025 10:00
Política

O senador Weverton Rocha (PDT) e a senadora Ana Paula Lobato (PDT) se posicionaram contra o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Já a senadora Eliziane Gama (PSD) permanece indefinida sobre o tema, segundo a plataforma “Votos Senadores”, atualizada com base em declarações públicas e articulações de bastidores. O debate sobre o afastamento de Moraes ganhou força após pressões da ala bolsonarista no Senado, liderada por parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG).


Notícia completa:
O debate sobre o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tem ganhado força entre parlamentares alinhados à direita, especialmente após novas sanções anunciadas pelos Estados Unidos, que aplicaram a Lei Magnitsky contra o magistrado — a mesma usada para punir líderes acusados de violar direitos humanos e práticas autoritárias.

Em meio à pressão política, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) divulgou no último fim de semana um “placar atualizado” com as posições dos 81 senadores da República em relação ao pedido de impeachment de Moraes. Os dados também foram compilados pela plataforma independente “votossenadores.com.br”, que rastreia declarações públicas e registros de voto.

Segundo a plataforma:

  • 34 senadores são favoráveis ao impeachment

  • 19 são contrários

  • 28 permanecem indefinidos

No Maranhão, os senadores Weverton Rocha e Ana Paula Lobato, ambos do PDT, declararam ser contra o afastamento do ministro. Já a senadora Eliziane Gama (PSD) aparece como indefinida, sem manifestação clara até o momento.

O ministro Alexandre de Moraes tem sido alvo recorrente de críticas da ala mais conservadora do Congresso devido à sua atuação firme em casos relacionados aos ataques de 8 de janeiro de 2023, à disseminação de fake news e ao enfrentamento de atos antidemocráticos. Por outro lado, setores democráticos e progressistas têm defendido sua postura como necessária para garantir a estabilidade institucional do país.

A definição do Senado sobre um eventual processo de impeachment dependerá da presidência da Casa, atualmente sob comando de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem sinalizado resistência a aceitar o pedido — o que reduz as chances de avanço concreto nesse momento, apesar da movimentação da base bolsonarista.

Enquanto isso, cresce a pressão popular e partidária sobre os senadores indefinidos, que devem ser alvo de cobranças públicas nas próximas semanas, inclusive em suas bases eleitorais.


 

Com informações do site Votos Senadores e redes sociais de parlamentares.

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