Trump acusa Putin de "brincar com fogo" e Rússia alerta para risco de Terceira Guerra Mundial
Troca de ameaças entre líderes reacende temor global após maior ofensiva aérea russa desde o início da guerra na Ucrânia.
Por Administrador
Publicado em 29/05/2025 11:30
Mundo

O clima entre Estados Unidos e Rússia atingiu um novo ponto de ebulição nesta terça-feira (27). O presidente americano, Donald Trump, declarou que o chefe do Kremlin, Vladimir Putin, está “brincando com fogo” com suas ações na guerra da Ucrânia. A afirmação provocou reação imediata do alto escalão russo, que mencionou diretamente o risco de uma Terceira Guerra Mundial.

“O que Vladimir Putin não entende é que, se não fosse por mim, muitas coisas realmente ruins já teriam acontecido com a Rússia — e quero dizer REALMENTE RUINS. Ele está brincando com fogo!”, publicou Trump em sua rede social oficial.

A resposta veio por meio de Dmitry Medvedev, ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, conhecido por sua retórica agressiva:

“Sobre as palavras de Trump, dizendo que Putin está ‘brincando com fogo’ e que ‘coisas realmente ruins’ podem acontecer à Rússia, eu só conheço uma COISA REALMENTE RUIM — a Terceira Guerra Mundial. Espero que Trump entenda isso!”

As declarações ocorrem logo após um fim de semana marcado pelos maiores bombardeios russos desde o início da guerra, em 2022. Segundo autoridades ucranianas, no domingo (25) a Rússia lançou 367 drones e mísseis, e no dia seguinte, 355 ataques com drones foram registrados. A escalada militar provocou destruição em diversas cidades ucranianas e reacendeu alertas de crise humanitária e escalada internacional.

Trump, que retornou à presidência com a promessa de “acabar com a guerra em 24 horas”, já havia chamado Putin de “louco” em discurso recente e cobrou publicamente o recuo de Moscou com a frase: “Vladimir, PARE!”.

Especialistas alertam que a retórica cada vez mais beligerante entre as duas potências nucleares representa um risco real para a segurança internacional. A tensão atual evidencia o fracasso até aqui de iniciativas diplomáticas e amplia a pressão sobre organizações multilaterais como a ONU e a OTAN.

 

A comunidade internacional observa com apreensão o desdobramento dessa crise, que reacende o temor de uma escalada irreversível em um cenário global já fragilizado.

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