O conflito direto entre Israel e Irã chegou ao nono dia nesta sexta-feira (20), com a escalada das hostilidades atingindo um novo e perigoso patamar. Em uma ofensiva considerada a mais ousada desde o início dos confrontos, forças militares israelenses atacaram uma instalação nuclear iraniana, alegando que o objetivo era desativar centros de enriquecimento de urânio usados para fins bélicos por Teerã.
O governo iraniano reagiu imediatamente, classificando o ataque como um “crime de guerra” e prometendo severa retaliação. Nas últimas horas, o Irã lançou uma nova rodada de mísseis contra importantes cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Segundo o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, qualquer novo ataque — especialmente por parte dos Estados Unidos — terá “consequências irreparáveis”.
O número de mortos já ultrapassa 240 pessoas, de acordo com balanços oficiais dos dois países, mas fontes independentes apontam para um número ainda maior. O ataque israelense e as sucessivas respostas de Teerã agravam o temor de uma guerra de larga escala no Oriente Médio.
Em meio ao aumento das tensões, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fez um apelo dramático durante reunião do Conselho de Segurança, pedindo que todas as partes envolvidas “dessem uma chance à paz” e evitassem uma escalada ainda mais devastadora.
Israel segue pressionando os Estados Unidos para se envolver diretamente no conflito, já que apenas o arsenal norte-americano possui bombas capazes de destruir os bunkers subterrâneos que protegem as principais instalações nucleares iranianas.
Fontes da Casa Branca informaram que o ex-presidente Donald Trump, em seu atual mandato, deve tomar uma decisão sobre o envolvimento militar dos EUA nas próximas duas semanas.
O mundo acompanha com preocupação o desdobramento da crise, que ameaça provocar um novo conflito regional com consequências imprevisíveis.